Produtor
Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M., S.A.
Breve Introdução
BLOCO 1
02 fev. 2024
21:30 - Grande Auditório, Rivoli
Alma Tree "Sonic Alchemy Suprema" feat. Alves, Moses, Trilla
Bob Moses é um baterista lendário que moldou o som do jazz dos anos 70 e 80 nas bandas de Pat Metheny, Paul Bley, Steve Swallow, Gary Burton ou Dave Liebman. Aos 75 anos, reúne em si a experiência do jazz fulgurante que se viveu nas últimas décadas em Nova-Iorque bem como uma curiosidade pura que o mantém atento às novas explorações e rumos da música. É assim que Ra Kalam Bob Moses, o nome espiritual com que agora se apresenta, se encontra com Pedro Melo Alves e Vasco Trilla, duas novas referências imparáveis da percussão exploratória contemporânea com forte atividade discográfica nos circuitos europeus. Os três bateristas que se movem entre as correntes mais livres do jazz e da música improvisada, juntam-se num trio de percussão, combinando entre composições e improvisações as suas fortes personalidades e recursos únicos num espetáculo de diálogos profundos e imprevisíveis, com forte carácter espiritual. Nesta passagem por Portugal, o trio de percussão encontra-se a apresentar o seu álbum de estreia "Sonic Alchemy Suprema", editado pelo Carimbo Porta-Jazz, que conta com a participação dos saxofonistas Julius Gabriel, João Pedro Brandão e José Soares.
Ra Kalam Bob Moses - bateria e percussão, Vasco Trilla - bateria e percussão, Pedro Melo Alves - bateria e percussão, participação: Julius Gabriel, João Pedro Brandão e José Soares - saxofones
Axes - “Hexagon”
Constituindo ao longo dos últimos anos um dos principais focos criativos do saxofonista João Mortágua e afirmando desde logo uma estética composicional arrojada, transversal e eclética, Axes é um projeto de referência no panorama nacional, que já foi além fronteiras, percorrendo vários palcos dos festivais europeus.
Em "Hexagon", o segundo álbum deste sexteto, editado em 2023 com o Carimbo Porta-Jazz, Mortágua dá definitivamente um passo em frente na história da banda, erguendo sobre os seus alicerces identitários toda uma nova construção geométrica, baseada na narrativa dos ângulos e dos polígonos. Partindo dessa premissa arquitetónica, a música deste novo álbum revela-se firme e impactante, buscando no equilíbrio entre a força e a emotividade o ónus do seu significado: uma permanente construção conjunta sobre a tela em branco que é a nossa passagem por este mundo.
João Mortágua - saxofone soprano e composição, José Soares - saxofone alto, Hugo Ciríaco - saxofone tenor, Rui Teixeira - saxofone barítono, Filipe Louro - baixo elétrico, Pedro Vasconcelos - bateria