Promotor
Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M., S.A.
Breve Introdução
O que escrevemos em pedra? Que livros de mármore, que floreiras, que fotomontagens usamos para homenagear as pessoas que morreram? Que decisões estéticas tomamos? DESCANSAR parte dos cemitérios: lugares de homenagem, por um lado, mas, por outro, de leitura de diferenças sociais, políticas, económicas, de género, entre outras. O cemitério é um espaço altamente performático: por um lado, ritualista; por outro, quotidiano (há tigelas de comida de gato, vassouras atrás de jazigos, hastas públicas). É ainda um limiar: os mundos dos vivos e dos mortos coexistem. Há uma presença simbólica, imaginária, religiosa, fantasmagórica. E um movimento lento e imparável: a decomposição. O cemitério é um lugar de cruzamento e tensão e, por isso, iminentemente teatral. — Raquel S.
Ficha Artística
- Direção artística e texto
Raquel S.
Interpretação e cocriação
Júlia Valente, Leonor Cabral
Cenografia e figurinos
Pedro Azevedo
Música e espaço sonoro
José Alberto Gomes
Luz
Rui Monteiro
Vídeo e imagem
Nuno Matos
- Contribuição dramatúrgica e apoio ao movimento
Vera Santos
Direção de produção
Inês Maia | Pé de Cabra
Equipa Pé de Cabra
Inês Maia, Diana Regal, Mariana Silva
Um espectáculo
Noitarder – Associação Cultural
Coprodução Bolsa de criação
O Espaço do Tempo, com o apoio do BPI e da Fundação "la Caixa", e Teatro Municipal do Porto